terça-feira, 21 de julho de 2009

Guia de estudo: história

As questões de história dos vestibulares cobram o conhecimento factual e também os aspectos analíticos e conceituais dos fatos.

História do Brasil: ênfase às economias do açúcar e do ouro, no período colonial, e ao processo de independência política;
expansão do café (importante para São Paulo e também um tema quase obrigatório na caracterização do período monárquico);
a primeira metade do século XX e fases da República Velha e da Era Vargas.

Atualidades brasileiras: relacionar questões presentes na mídia com a história passada é um bom critério para medir os graus de desenvoltura do raciocínio crítico.
Exemplos de assuntos que podem ser cobrados nas provas são a questão agrária;
as reformas da previdência e tributária, em pauta no Congresso Nacional;
a recente atuação brasileira no plano internacional e do Mercosul, em particular;
a violência urbana ou mesmo o cinqüentenário da Petrobras.
As criações do cinema nacional contemporâneo também servem à abordagem dessas questões.

História Geral: geralmente, há mais questões sobre História Moderna e Contemporânea do que sobre História Antiga e Medieval.

O conhecimento de história tem sido avaliado através de interpretações de textos, citações de autores clássicos e até fragmentos jornalísticos.

Os tópicos de história mais frequentes nos vestibulares são:
Idade Antiga: a História da Grécia e de Roma, especialmente a democracia ateniense e a formação e decadência do Império romano.
Alta Idade Média: o islamismo, a configuração do feudalismo e a sua cultura.
Baixa Idade Média: as transformações que deram origem ao renascimento comercial e urbano e a formação do Estado Nacional.
Idade Moderna: o Renascimento e a Reforma Religiosa, a Revolução Comercial e o Estado Monárquico Absolutista. Deste período, deve-se ter conhecimento, não só dessa sucessão de episódios, mas principalmente dos fundamentos que os justificavam. Assim por exemplo: Martinho Lutero, João Calvino para a Reforma Religiosa; Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jacques Bossuet para o Absolutismo. Ainda, no final da Idade Moderna, inspiradas no pensamento Iluminista, eclodem as revoluções liberais. Da mesma forma, deve-se observar aos fundamentos propostos por John Locke, Montesquieu, Rousseau, Voltaire e pelos fisiocratas, como também a relevante Independência dos Estados Unidos.

Idade Contemporânea: a Revolução Francesa, suas causas e as suas fases, especialmente o conflito entre jacobinos e girondinos na Convenção Nacional; o Terror de Robespierre e a fase derradeira com o golpe 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Século XIX: a nova ordem política européia após a queda de Napoleão com o Congresso de Viena; as Revoluções liberais e nacionalistas, a Comuna de Paris, as independências na América Latina e o Imperialismo. Deste período, observe a importância do liberalismo de Adam Smith e o socialismo, especialmente de Karl Marx.

Primeira metade do século XX: a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa de 1917 e a Crise de 1929 nos Estados Unidos. Deste período, observe a falência da democracia liberal e o surgimento dos Estados Totalitaristas (fascista e nazista) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segunda metade do século XX: a Guerra Fria, especialmente as tensões internacionais dos anos 50 e 60 (Guerra da Coréia, Revolução Cubana e Guerra do Vietnã); a Nova Ordem fundada na globalização com a desagregação do Império Soviético, como também, o neoliberalismo, as nações emergentes, o fundamentalismo islâmico e os seus reflexos internacionais, o desempenho do FMI, da ONU e da OMC e a atuação do Império Norte-Americano.

Na hora da prova Os testes de múltipla escolha e as questões dissertativas exigem muita atenção para o entendimento do que se deseja precisamente como resposta. Por isso, os professores orientam a leitura atenta do enunciado e uma reflexão sobre a possível resposta, antes de conferir as alternativas de resposta.

No caso das provas escritas, a redação deve ser objetiva e completa

Nenhum comentário:

Postar um comentário